[html]
Jogos, como todo software, tem bugs. Mas isso não é exatamente ruim. Quando falamos sobre bugs em um jogo, existem algumas formas possíveis para esses se apresentarem:
- Aqueles que impedem o progresso do jogador
- Aqueles que causam uma anomalia visual
- Aqueles que fornecem novos recursos ao jogador
Os primeiros são obviamente nocivos e indesejáveis, tão ruins quanto os bugs de software usuais. Geralmente se manifestam como simplesmente “você não consegue abrir a porta que continua o jogo”. Mas o objetivo do post não é falar sobre esses bugs chatos, e sim sobre alguns mais divertidos.
Anomalias visuais são quando o jogo erra no processo de desenhar na tela. Resultados variam entre aparecer uma cor sólida no lugar do que era para aparecer, simplesmente nada, ou coisas estranhas, dando cria a memes como o GEDDAN.
Agora, os bugs que fornecem novas formas de jogar são os melhores. Com eles, é possível interagir com o jogo de maneiras das quais os desenvolvedores nem sequer imaginaram. Esses são muito populares entre aqueles que fazem speedruns, ou procuram novas formas de degustar um jogo.
Aproveitando-se de detalhes de como certas partes do jogo são implementadas e de como este reage a casos extremos, pode ser possível realizar um segundo pulo enquanto está no ar, ou usar um explosivo para se locomover rapidamente. Alguns exemplos:
- The Legend of Zelda: Ocarina of Time: de simplesmente andar de costas ser mais rápido para flutuar usando uma mistura de explosivos e um bug com a espada até mesmo manipular memória utilizando potes e insetos. Vejam esse speedrun para aplicações.
- Castlevania – Dawn of Sorrow: combinar ações diferentes de movimento com animações canceladas para andar mais rápido, assim como voar fora da tela e “acidentalmente” marcar certas flags do jogo, como “derrotei o chefão final” e “tenho um item para andar super rápido”. Temos esse TAS e esse speedrun para exemplos.
Claro, usar esses bugs no multiplayer para ganhar vantagem é uma coisa que não se deve fazer…
[/html]