Artigo sobre inovação

Olá, pessoal

Não concordo com tudo que está escrito no artigo abaixo, nem discordo de tudo. Mas acho que é uma boa leitura para se apurar o senso crítico e enxergar melhor o que está acontecendo.

[url=http://www.cracked.com/blog/the-6-most-ominous-trends-in-video-games/]http://www.cracked.com/blog/the-6-most- ... deo-games/[/url]

Abraços,

Vinícius

P.S.: Não posso deixar de escrever que, particularmente, acho um absurdo ser impedido de jogar um game original por estar off-line e não ter como autenticar um login e senha. :x

O Cracked.com exagera em algumas coisas, mas muitas opiniões desse artigo eu concordo.

-Na E3 desse ano nada me empolgou. Especialmente porque muitas das maiores atrações foram FPSs desse naipe das primeiras foto. Não percebo diferença se você embaralhar as fotos =/.

-Concordo com as críticas sobre as novas tecnologias. Tudo foi completamente subutilizado. Esse exemplo do Uncharted do Vita e o do Star Wars são no alvo =/. Clicar no obstáculo para pular? Sério?

-Os recentes ataques hackers tão complicando muita coisa, muita sacanagem. E ativação online é sacanagem também =/. O problema é que é a proteção mais efetiva que as empresas tem hoje para combater a pirataria (como se adiantasse). Mais fácil ferrar quem pagou o original =/.

-O modelo de “pagamento infinito” é a pior coisa atualmente. E eu vejo muita gente grande da indústria falando cada vez mais isso mesmo. Transformar games em serviço é o que está na boca dos CEOs da maiores empresas no momento. Eu faço questão de elogiar coisas como o que a Valve fez com o TF2. Updates gratuitos durante muito tempo, mantendo o jogo com ar de novidade. Agora, com a diminuição do custo-benefício de fazer isso, ela está passando a bola cada vez mais para a comunidade, que deve manter o jogo fluindo por um bom tempo ainda. E eu só paguei uma vez. E bem barato. Mas o fato é que enquanto as pessoas comprarem DLCs e assinarem o tal do Elite, as empresas vão lançar mesmo, quem está lá, está para ganhar dinheiro.

-Ri demais no #3 auhiuhuiahiuaha

-No #2 o problema maior é que o risco está muito alto para tentar coisas novas. O risco de uma sequência é muito mais baixo. Por isso que muitas das melhores experiências que eu tive ultimamente foram com jogos indie.

-Discordo do #1. Para mim, jogos de $0.99 e os tradicionais são só lados da mesma moeda. Não quero que todos os meu jogos virem filmes interativos e o resto vire jogos em flash =P. A história é só um aspecto do jogo.

Só para citar uma coisa positiva, essa geração teve o crescimento dos jogos indie. Nunca antes houve tanto espaço para eles tanto no PC quanto no console.

Concordo com algumas coisas e não em outras…

Acho que a que eu mais discordo é a que eles quase acham ruim de terem muitas continuações de jogos…
Ok vai, em alguns casos isso é ruim mesmo, mas acho que na maioria das sequels que tão saindo não são. Continuam sendo jogos legais de jogar e continuam a história (que acho uma das coisas mais importantes) de um jeito bom na maior parte das vezes.

O exemplo do Halo por exemplo. Adorei o original, o 2, 3, o Reach e o Wars. Desses 5, todos são FPSs exceto o Wars que é RTS (diferente da maioria de RTSs por ai, mas tb é só pra console…). Pela jogabilidade ou inovação? Mais ou menos, a jogabilidade dele é divertida e simples, e é mais ou menos inovativo… Gostei mais pela história mesmo. Mostraram toda uma história, todo um universo novo, e muito foda. Não digo “criaram” porque não tenho certeza se criaram, tinha visto em algum lugar que tem livros do Halo, e não sei direito da originalidade dessas partes…
Ai agora mostraram o Halo 4. “uuu nossa, mais uma sequel e uma trilogia só pra ganhar $”. Provavelmente. Mas continuando sendo legal de jogar e a história sendo boa e fazendo sentido, keep 'em coming. Tenho que admitir que quando vi o final do 3, realmente quis saber qq ia acontecer com o Master Chief. E aparentemente agora vão mostrar isso :stuck_out_tongue:

Essa questão da história e sequels acho que é meio que nem séries de TV.
Todo mundo gosta de algumas ou várias delas, e querem continuar vendo, e não querem que elas acabem. Em alguns casos os caras conseguem continuar com uma história boa e continuar fazendo “episódios” (Halo acho que é um exemplo disso, ainda tem coisa pra fazer), outras eles terminam porque percebem que tava acabando então era bom dar um final nela (MGS se não me engano fez isso com o 4, e se teve jogos depois não foram pra continuar a “história principal” da série), e outras tão terminando e os caras fazem merda (ou fazem merda mesmo ainda tendo coisa pra fazer) e fodem com a série (como Command & Conquer, que a EA conseguiu fuder com a série inteira da saga do Tiberium).

Na verdade eu concordo com você Fernando. Os próprios FPSs que eu critiquei acima, que eu concordo que são parecidos entre si, vem produzindo sequências que são muito acima da média, mesmo lançando todos os anos, no caso do CoD.

Mas minha bronca mesmo é que as empresas acabam deixando de fazer coisas diferentes para só se manter no chão seguro. E nem isso, muitas vezes elas acabam deixando de lado franquias porque as empresas mantém só as galinhas dos ovos de ouro mesmo.