Proposta de projeto: Uma terra de cegos

Proposta de projeto: Uma terra de cegos (Nome provisório)

Conheça uma terra pela qual todos passamos. Desbrave e deixe-se desbravar por um mundo mais humano do que pensa. Torne-se o herói de um mundo de uma pessoa. Você consegue fazer isso jogador, afinal já é o personagem principal de sua vida, não é? Quanto você se conhece? Quanto vê de si mesmo nos demais?

Mecânica:

Essa é no momento a parte fundamental do jogo. Na verdade, ela surgiu antes da história do jogo em si: eu planejei isso para um jogo totalmente diferente, porém acho que ela encaixaria como uma luva na temática criada pelo enredo da história.

-Base:
O jogo é um plataformer 3D. No jogo, porém, há um diferencial de outros títulos do mesmo gênero, como “Mario”, “Spyro”, “Prince of Persia” e muitos outros. Em “Uma terra de cegos”, o personagem principal, assim como outros habitantes de sua terra, tem a capacidade de criar plataformas e assim chegar ao seu destino.
–O jogo combina a mecânica do personagem (ex: pulo, “grabs”, acessórios) com uma habilidade inata de criar objetos temporariamente para prosseguir e evoluir.

-Evolução:
Ao longo do jogo o personagem passa por transformações de duas origens: físicas ou “psíquicas”.
Transformações físicas são mudanças corpóreas como o nome, em si, sugere. Essas mudanças darão ao personagem possibilidades de novas mecânicas.
Transformações psíquicas também mudarão o corpo do personagem, mas de uma forma diferente da transformação física. Penso que essas transformações devam mudar a cor do personagem. Tais tranformações farão com que o personagem expanda sua capacidade de criar plataformas, garantindo a ele a possibilidade de criar mais plataformas num mesmo tempo e diversos outros tipos de plataforma.

História:

Nosso personagem principal vive num mundo não humano (inicialmente). Nesse mundo habitam cubos que se locomovem deslizando pelas superfícies planas e por suas próprias plataformas. Nesse mundo porém muitas coisas são analogas ao nosso, existem famílias, meios de transportes, escolas, etc. Nossa história começa quando nosso “heroi” percebe que um de seus colegas de classe vem “rachando”, algo comum para pessoas de mais idade, mais pobres, etc. Isso desperta o personagem, apesar de ser algo comum. Nosso personagem se orgulha de ser “intacto”.
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Eu tenho uma ideia preparada para a trama, mas prefiro que ela seja discutida em grupo, pois acredito que seja melhor dessa forma. Vou dar um exemplo apenas do que eu penso para a linha de evolução da personagem.
-Exemplo
Nosso personagem segue seu colega após a aula. Para não ser percibido ele precisa passar por caminhos secundários e de, relativo, difícil acesso. (Puzzle/Desafio). Ele encontra seu colega entrando em casa. Logo ouve os pais de seu colega discutindo e brigando. Ele ve seu amigo chorando no segundo andar da casa através da janela. Isso causa grande desconforto no personagem. Ele começa a ter dores físicas, quando percebe, está “rachando”. Ele tenta voltar correndo para casa. No meio do caminho se depara com um perigo e, nesse momento, sua rachadura cresce e faz com que parte de seu “corpo” desmonte (transformação física). Isso garante a ele maior mobilidade e permite que ele escape do perigo.
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Eu tenho um final para o jogo. Eu vou compartilhá-lo, mas é muito importante saber que ele não é fixo.
(Anos se passam desde o começo, penso que o tempo do jogo possa ser algo em torno de 4 anos)
O jogador acorda na cama de um hospital. Ele não reconhece mais seu mundo. Ele meche suas pernas e sente o cobertor fazer cócegas em seus pés. Ele meche os braços e toca suas mãos nas maos de seus pais que apertavam seu peito. Nosso heroi reconhece em duas figuras humanas seus pais, que era cubos anteriormete (racharam diversas vezes ao longo do jogo). Seu corpo agora é completamente colorido. Ele vê um doutor em forma humana. Ele vê todos os seus colegas também. Ele aperta a mãos dos pais.
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O que eu pretendi mostrar com essa conclusão/história é que aprendemos a identificar os demais quando aprendemos a nos identificar. Reconhecer o próximo como igual é algo que aprendemos durante a vida e após experiências diversas. Também traz a ideia de que só nos tornamos humanos quando conseguimos reconhecer os demais.

Apresentação/Grupo

No momento não tem um grupo definido para este projeto, ainda estamos decidindo! Caso se interesse, por favor, deixe-me saber, podemos nos encontrar e discutir, nada compremetedor.

Considerações:

-Programação:
-Talvez acabe se tornando um jogo fácil de se programar. Caso queiram se desafiar bastante, não acho que esse seja o melhor projeto.

-História:
-Nada, NADA, está definido. Caso você opte por se juntar ao grupo, eu espero sua contribuição nessa parte.

Duração do desenvolvimento:
-6 meses, aproximadamente. Duvido que vai passar muito disso, mas talvez você precisará trabalhar em Dezembro e Janeiro.

Grupo:
-Eu acredito que preciso de mais duas ou mais três pessoas para completar o projeto nesse tempo. Uma dessas pessoas precisa ser um artista “dedicado”(que faça arte 3D) e todos precisarão ajudar caso necessário.

Mecânica:
-Numa gameJam que fui um time utilizou dessa mesma mecânica (criar plataformas). A jogabilidade é extremamente fluida, surpreendentemente.

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