Os itens que eu não abordar é porque eu concordo com o que foi dito ou porque preciso pensar mais a respeito.
[size=12pt]1. Problemas que não são problemas[/size]
[quote=“Adamastor, post:7, topic:376”]Desculpa a pergunta, mas qual é a nossa situação atual do Circuit?
Eu sugeri o Trello porque pelo eu que tinha conversado dentro do grupo, em especial com o Wil. O projeto me parecia que estava andando…
Mas bem, para a questão: É muito difícil sugerir soluções/comentar problemas sem ter uma noção detalhada do que está acontecendo. Quando vejo vocês nos pcs do outro lado da mesa, tenho a sensação de que estão trabalhando. (Por isso que eu olho por trás de vocês de vez em quando, para confirmar)
Eu não sei quem está vindo e para que, como está o status preciso da áreas de trabalho que criamos etc.[/quote]
Então, tudo que aconteceu de fato no projeto desde o começo do semestre se resume a duas reuniões de gameplay e uma dúzia de linhas de código modificadas. Portanto, não há o que trackear no desenvolvimento do Circuit no momento. Por outro lado, concordo que não saber o que de fato os membros do grupo estão fazendo nas reuniões é um problema. Vou ver se acrescento à lista.
[size=12pt]3. Descontinuidades[/size]
[quote=“Adamastor, post:7, topic:376”]Do que eu posso ver do grupo nós tivemos sempre um foco voltado a projetos. E isso se mostrou um desastre agora no Circuit of Mana.
Eu proponho nós mudarmos isso para uma visão voltada à valores, em vez de pensarmos que o projeto deve andar pra frente, vamos focar em “O que eu ganhei indo no GameDev hoje?”.[/quote]
Adorei a ideia. Só acho que precisamos de um plano mais concreto para pôr isso em prática. Por exemplo, como organizamos as atividades do grupo nos horários de reunião? Ou melhor, o que significariam as reuniões frente a esse novo objetivo?
[size=12pt]4. As reuniões não são dedicadas ao grupo[/size]
É bom ver que horas isso tem ocorrido. Eu, pelo menos, me certifiquei de não jogar antes das 18h (que é quando as reuniões “oficialmente” acabam).
Como falei nesse item antes, a impressão que tenho é que quem menos tem usado as reuniões para se dedicar ao grupo somos nós membros da “velha guarda”, que basicamente se resume a todo mundo que está no mestrado (menos o Miojo, que sei que trabalharia se houvesse alguém para trabalhar com ele). Talvez se fizéssemos horários menores de reunião, nós valorizaríamos mais elas?
Aliás, talvez devêssemos mesmo rever os horários de maneira a atender melhor quem realmente quer trabalhar nelas (algo que o Vinícius sugeriu na rant geral dele). Posso conversar com a galera do primeiro ano, e também podemos ver algo mais conveniente para o Adamastor, o Chico e o Daniel (e também o Ioneda e quem mais apareceu por aí desde o começo do ano).
[size=12pt]5. Novas gerações[/size]
[quote=“Adamastor, post:7, topic:376”]b- Nós não temos nenhum trabalho decente de recrutação de membros
[…]
Isso é realmente sério, os grupos de extensão que tentei me candidatar tinham todos no mínimo 100 inscritos e operam com entorno de 50 pessoas, claro, eles são forçados a selecionar. Nós recebemos “10” e nem vi eles nessa quinta-feira…
É importantíssimo nós conseguirmos mais “mão-de-obra”, se não, como vamos tacar qualquer projeto que façamos pra frente? Me lembro de ter feito alguns cálculos com o Chic0 há muito tempo (e posso estar com minha memória falhando) e considerando o estilo do grupo nós temos 4~8 horas semanais de trabalho-técnico-membro, versus 40+ de alguém dedicado.[/quote]
Mas, mas… e a ideia de fazer o grupo ser voltado a valores!? Se “ter um trabalho decente de recrutação de membros” fará 100 pessoas baterem na nossa porta, acho melhor não sermos tão decentes assim. Nossa última experiência com algo similar não foi das melhores… mas se você tiver uma proposta para uma ordem de grandeza menor, parece mais razoável. Só definitivamente acho que não devemos enxergar isso como “forma de obter mais mão-de-obra”. E é por isso mesmo que abolimos qualquer tipo de filtro na entrada do grupo: que venha e fique quem tem interesse.
[size=12pt]6. Como “decidir” quem está disposto ou não[/size]
[quote=“Adamastor, post:7, topic:376”]Eu sou a favor da “elitização” do grupo, não por fazer “justiça” pra quem está fora, mas sim pra quem está dentro!
Eu não gosto de ser impedido em avançar em um projeto por alguém que não está contribuindo com o mesmo.
Além disso adicionar uma recompensa a quem participa: Poder moldar o produto a seu gosto.
Eu não acredito que tenhamos que salvar todo mundo, se a pessoa ficar de fora ela mesmo tem que compensar isso.
Sendo mais direto: Quem quer, que corra atrás. É o princípio básico do interesse, não?
A barreira pra compensar o atraso depende da própria pessoa. Nós estamos sendo bastante intransigentes em relação ao que cada um quer trabalhar, e parece que ninguém cede, pior, assumimos que quem está fora não vai colaborar se mudarmos as coisas.
Sério, os projetos que fizermos aqui vão sair moderadamente ruins e não vão ser trabalhados eternamente, não tem motivo nós querermos fazer super negociações complexas para eles.[/quote]
Isso tudo parece muito válido. Exceto pela fato que nós somos amigos dessas pessoas. Enquanto isso for verdade, eu vou sempre tentar salvar todo mundo. Não importa se seria mais produtivo para o USPGameDev fazer o contrário. Sim, eu vi shounens demais quando era criança.
Mas isso é um argumento muito subjetivo e questionável, então me permita ser mais racional. A ideia por trás do Circuit não era fazer um super jogo, e sim fazer um jogo com o grupo todo. E isso é algo intrinsicamente atrelado às pessoas que participaram da criação dessa proposta. Portanto é conceitualmente incoerente continuar esse projeto se não for com todas as pessoas que queriam participar dele. O mesmo vale para cada adição que se deu à equipe do projeto desde então. O único jeito de “dispensarmos” alguém é a própria pessoa abrir mão disso.
Por outro lado, esse é justamente o motivo pelo qual eu preferia não fazer um projeto com o grupo todo. Eu já imaginava que cairíamos (ou melhor, eu cairia) em um deadlock.
[size=12pt]9. Comunicação interna[/size]
Acho que podemos acrescentar à este item o problema de não sabermos o que outros membros do grupo estão fazendo. Qual seria o meio ideal de passar essa informação para o resto do grupo? Teria que ser um lugar que todo mundo olhe, e com frequência.
[size=12pt]10. Não há projeto de grupo[/size]
Não vejo nada contra termos um gerenciamento do grupo. Meu receio, que provavelmente não passa de um preconceito (Adamastor me corrija/eduque caso necessáro), é que métodos administrativos são normalmente voltados para empresas ou grupos que, de uma forma ou de outra, fazem produtos ou fornecem serviços visando o lucro. Então, mesmo grandes propostas de gerenciamento simplesmente não fariam sentido nenhum para o USPGameDev - afinal, nós não temos clientes (teoricamente somos nós mesmos). E diga-se de passagem, o mesmo vale para Scrum, como o TCC do Vinícius nos mostrou. Mesmo usando métodos ágeis, temos que pensar bem para não imitar algo que não somos e não queremos ser.
[size=12pt]11.Problemas com o espírito indie[/size]
Concordo. Também acho que o Vinícius não devia se desculpar. É capaz de ele ter salvado o grupo com isso.
Uma coisa é termos coragem para enfrentarmos nossos problemas. Outra é achar que ter consideração é uma forma artificial de respeito. Eu diria que é a primeira forma que o respeito assume, até que entendamos o outro bem o suficiente para saber se vale mesmo a pena o risco de dizer o que achamos que deve ser dito. Como um programador, eu valorizo o poder das palavras.
Cuidado! Um erro nunca justifica outro. O que você disse é verdade: eventualmente temos que lidar com insatisfações. Mas no contexto você claramente quis dizer que isso justifica causarmos insatisfação nos outros. Não é bem assim que funciona XD.