[size=14pt]Essa thread é um split a partir de um comentário que o Vinícius fez nessa outra thread. Segue o trecho na íntegra para quem quiser se contextualizar:[/size]
[quote=“vinicius, post:8, topic:375”][Disclaimer:]
O que eu tinha para falar sobre esse assunto era isso, mas esse último item me impeliu a fazer um desabafo… sintam-se à vontade de ignorar ou mesmo nem ler o mimimi a seguir.
[spoiler]
Desabafo:
Talvez ninguém tenha percebido ainda, mas já estamos no fim de abril. Isso quer dizer que “amanhã” o semestre já acabou. E o que podemos dizer que o USPGameDev fez nesse primeiro semestre? Quanto andamos? Quanto produzimos comparado com o primeiro semestre de 2010 por exemplo?
Pessoal, não adianta ficar gastando a pouca energia disponível ao grupo discutindo sobre problemas que simplesmente não são importantes agora. Nesse exato momento, as duas questões que deveriam estar recebendo atenção total e todo o esforço disponível são: ONDE e COMO vamos fazer as coisas do USPGameDev?
=== ONDE ===
Todo mundo concorda que simplesmente não dá para usar o LabX de verdade para as reuniões. Mas ninguém tomou nenhuma atitude que pudesse ajudar a encontrar uma alternativa. Até gora, ninguém nem passou lá na C1-10 para ver se a sala está mesmo sendo usada ou se ficou abandonada depois que saímos.
Alguém podia muito bem ir lá, ver quem é o novo responsável, tentar conversar e ver se não tem como voltarmos para lá (nem que seja só uma vez por semana).
Daria também para ver como funcionam as coisas no CEC. Tentar descobrir como funciona o esquema de reservas etc.
Ou até mesmo falar lá com o pessoal da Rede Linux tentar recomeçar aquela conversa de usarmos a sala BCC.
=== COMO ===
No ano passado havíamos começado a tentar organizar o esquema de tarefas, cada um fazendo uma coisa, tentando fazer todo mundo se mexer e tals… mas depois de tudo o que mudou, é inegável que o esquema e as ações para organizar o grupo precisam ser revistos.
- Não adianta ter sub-equipes de atividades se várias estão abandonadas.
- Não adianta ter marcado no site 200 horas de reunião por semana, em vários dias, vários horários, se esses períodos não são usados para fazer coisas do grupo.
- Não adianta deixar os calouros vindo uma vez por semana compartilhar do espaço físico e simplesmente não estarmos aproveitando (literalmente) eles para fazer nada produtivo para o grupo, tão pouco ensinando a eles o que a gente já fez/sabe.
Precisamos, de forma prática e direta, ver quem está disposto de verdade a fazer alguma atividade do grupo, ver os dias e horários que são bons para essas pessoas, marcar as reuniões nesses horários, listar o que precisa ser feito… e FAZER!
Sem cortar a lenga-lenga, não vamos sair da inércia.
Está faltando atitude, galera! E um pouco de compromentimento e dedicação ao grupo.
A gente mesmo é que temos que ir atrás do que queremos ou precisamos.
E quando aparecem oportunidades, não dá para ficar deixando passar. Por exemplo:
- Rolou a CampusParty e ninguém veio dizer que queria participar.
- Veio o convite para repetir a palestra da CampusParty em uma Federal lá de Minas e ninguém se propôs a ir.
- O Goldman mandou e-mail falando que nos ajudaria a “hospedar” a competição CodingGame e ninguém topou organizar.
Sem contar a GlobalGameJam desse ano e a LudumDare agora de abril que nem ao menos foram mencionadas em conversa alguma.
Sério, pessoal, eu fico um pouco chateado de usar esse tom de cobrança sendo que eu mesmo não poderei fazer o que estou falando que precisa ser feito. Mas meu tempo no IME acabou. Se desse para eu ficar correndo atrás das coisas, eu estaria correndo - como já fiz muito. Acontece que, se ninguém for atrás das coisas e de fato FAZER em vez de “falar que vai ajudar”, daqui há dois anos o USGameDev vai ser só uma lembrança.
Se esforçar para resolver o ONDE e o COMO é um bom jeito de mostrar a atitute que o grupo precisa para não acabar.
[/spoiler][/quote]
[size=14pt]Estado atual de cada problema WIP[/size]
[size=12pt]1. Perdemos muito tempo em problemas que (ainda) não são problemas[/size]
O problema ainda permanece, e está relacionado com nossa comunicação interna ineficiente: sem saber o que está ocorrendo, não sabemos quais problemas (não) existem.
[size=12pt]2. A lenda de 2010[/size]
Está claro que temos que nos basear na realidade atual do grupo para tomar decisões.
[size=12pt]3. Descontinuidades[/size]
No que diz respeito ao Circuit of Mana, aparentemente estamos congelando o projeto. O motivo disso é que a proposta dele era justamente “todo mundo trabalhar junto”. Uma vez que as pessoas que deram origem a essa proposta não estão mais participando, o projeto fica sem sentido nesse aspecto.
Sobre o resto das nossas atividades, decidimos antes de mais nada definir os valores (e a missão a visão) do grupo. Com isso, acreditamos que não só resolveremos alguns dos problemas dessa lista, como possivelmente saberemos o que realmente queremos fazer - minimizando as descontinuidades ou, no pior dos casos, dando-lhes uma justa causa. Para decidir essas coisas estamos fazendo reuniões semanais e deixando as pautas e atas na lista de e-mail. Posteriormente documentaremos as decisões tomadas aqui e na wiki.
[size=12pt]4. As reuniões não são dedicadas ao grupo[/size]
É um quase consenso que a primeira geração do grupo meio que desvalorizou as reuniões por as ter tornado praticamente um hábito. Nesse sentido, algumas sugestões surgiram: fazer reuniões presenciais apenas para discussão, ou reduzir o tempo dela para tornar elas mais “especiais”. Não obstante, o Vinícius é veemente contra deixarmos de nos encontrar em um mesmo lugar para trabalhar. De um jeito ou de outro, isso é algo que provavelmente será decidido com as reuniões de valores-missão-visão (afinal saberemos o quão importante as reuniões são para os valores e missão do grupo).
[size=12pt]5. Novas gerações[/size]
Ainda não está claro como faremos isso. O problema permanece em aberto. Por enquanto, começamos a dar umas atividades mais palpáveis para o pessoal do primeiro ano, usando a PyGame.
[size=12pt]6. Como “decidir” quem está dispoto ou não[/size]
Mais uma vez, o caso do Circuit é especial pela sua proposta original. Para atividades em geral, a sugestão mais apoiada até agora foi a de “elitizar” as decisões: apenas quem participa pode decidir.
[size=12pt]7. Oportunidades perdidas[/size]
Esse ponto se refere basicamente a eventos que deixamos de ir. Alguns disseram que simplesmente não costumam ter muito interesse de ir, enquanto que outros defendem fazermos eles serem nossos objetivos/prazos como alternativa a focar em projetos que nunca são lançados.
[size=12pt]8. Espaço[/size]
Muitas sugestões foram dadas, desde usarmos mais o saguão do CCSL até irmos atrás da C1-10 no Biênio ou outras salas na FEA. No entanto, nem todos têm problemas com o LabX. E também estamos usando a sala de reuniões do bloco C para as discussões de valores-missão-visão.
[size=12pt]9. Comunicação interna[/size]
Esse parece ser um dos maiores gargalos do grupo. O fórum pareceu render bem para esta discussão, mas relativamente poucos participaram. A lista de e-mail continua sendo a mais fácil de chamar a atenção das pessoas (estamos inclusive usando ela para marcar as reuniões). Várias propostas surgiram aqui: colocar cartazes no lab, manter algo na nuvem, etc. No entanto, está claro que precisareos de disciplina para manter o canal ativo, qualquer que seja.
[size=12pt]10. Não há projeto de grupo[/size]
Já tentamos usar Scrum, e não deu completamente certo. Desde então, nosso gerenciamento foi bem fraco. Isso provavelmente é um dos fatores para nossa falta de produtividade.
[size=12pt]11. Problemas com o espírito indie (?)[/size]
Na verdade, o problema que o Adamastor apontou aqui é que “respeitamos demais uns aos outros, de forma que não conseguimos tomar decisões firmes”. É um pouco questionável se ter consideração é um problema, mas é inegável que de um jeito ou de outro é difícil tomar decisões que sempre deixem todos felizes. Talvez haja algo que possamos fazer para lidar com isso.
[size=12pt]12. Social[/size]
O Adamastor levantou esse problema acreditando que o grupo está relativamente desunido socialmente. Mas foi mostrado que não é bem assim. Então esse problema já está meio que resolvido, na verdade.
[size=12pt]13. Falta de propósito como grupo[/size]
Basicamente, para muitas de nossas atividades parece faltar uma motivação para que ela seja feita em grupo. Por exemplo, estudar e desenvolver jogos é algo que qualquer um de nós pode fazer por conta própria. O problema, portanto, é entender o quê faz do USPGameDev um grupo e não apenas um monte de pessoas juntas fazendo coisas sozinhas.
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A seguir é meu texto original que começou a thread off-topic
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[quote=“vinicius, post:8, topic:375”]* Rolou a CampusParty e ninguém veio dizer que queria participar.
- Veio o convite para repetir a palestra da CampusParty em uma Federal lá de Minas e ninguém se propôs a ir.[/quote]
Só para não desmerecer indiscriminadamente, o Rica mostrou interesse em ir na Campus Party (e ele me ajudou no workshop na EACH) e o Chico também se voluntariou para ajudar com a palestra em Minas.
De resto estou refletindo sobre minhas incompetências e talvez eu volte para tentar dizer algo de útil.