Acho que temos muitas coisas importantes para discutir aqui. Antes de mais nada, resolvi separar a discussão sobre o comentário do Vinícius nesta nova thread porque estávamos sendo bem off-topic.
Conforme fui ponderando o assunto, comecei a me perder em tudo que queria dizer. Então vou tentar sistematizar a situação organizando pontualmente os problemas. Depois, podemos propor soluções (ou simplesmente sentar e chorar) caso a caso.
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[size=12pt]1. Perdemos muito tempo em problemas que (ainda) não são problemas[/size]
Como é o caso da discussão sobre tracking da outra thread. E também acontecia com certa frequência nas discussões do Circuit ano passado. Não podemos perder de vista a objetividade das discussões, principalmente quando elas são presenciais.
[size=12pt]2. A lenda de 2010[/size]
Isso é mais algo que me incomoda pessoalmente. Não curto comparar o grupo de hoje com o grupo de 2009/2010. Principalmente quando usamos isso para “incentivar” membros mais novos a ter força de vontade.
[size=12pt]3. Descontinuidades[/size]
Esse é um dos grandes. Temos descontinuidades em tantos níveis que nem sei por onde começar. O Vinícius citou o caso do Circuit, no qual fizemos a divisão em papéis para justamente não precisar reunir todo mundo para decidir qualquer coisa (dentre outros motivos), mas não adianta nada se nem as sub-equipes em si se reúnem mais. Além disso, quantas vezes começamos e dropamos coisas como o logo, a wiki, o fórum, as palestras e projetos diversos (FlameCrest, TCG, Vikings, etc)?
Mas qual a raiz do problema aqui? Acho que não é simplesmente porque as pessoas deixam de aparecer. Eu, particularmente, vivo perdendo e ganhando interesse nessas coisas. No começo do ano estava trabalhando loucamente no FlameCrest, e recentemente tenho tido mais interesse em um projeto pessoal. Antes disso, acho que estava interessado no TCG, e antes disso no FlameCrest de novo. Notem como eu não citei o Circuit XD.
[size=12pt]4. As reuniões não são dedicadas ao grupo[/size]
Costumamos sempre dizer aos novos membros que não tem problema usar o horário da reunião para fazer EP e estudar. Mas, pensando bem, não era assim no começo. Quando foi que começamos a achar que as reuniões eram mais uma sessão no clube que qualquer outra coisa? Será que isso é por motivos espaciais (o LabX não nos deixa no “clima”) ou temporais (não levamos horários a sério, ou simplesmente não temos tempo mesmo)?
Ultimamente, quando os membros não-BCC (Adamastor, Chico e Daniel) ou os bixos aparecem, nós até paramos o que estamos fazendo para fazer coisas do grupo. Curioso isso: dado que o pessoal de 2013 não tem vindo, isso sobra para a velha guarda a causa desse descaso com as reuniões. Obviamente, eu me incluo nisso.
[size=12pt]5. Novas gerações[/size]
Apesar de eu não achar que o grupo vá “ser só uma lembrança” daqui a dois anos, é bastante evidente que as principais gerações novas (2013 e, por enquanto, 2015) não tomaram as rédeas ainda. E acho que temos muito facilmente achado que isso não seja culpa dos membros mais antigos. Estou começando a achar que é, sim. Especialmente minha, provavelmente.
Nesse sentido, precisamos pensar muito bem em como estamos lidando com o pessoal desse ano. Gostaria de nessa quinta mesmo (se eles aparecerem, porque é break) ter alguma conversa mais produtiva com eles. Só não sei o que falar para eles ainda. Realmente não quero desanimá-los, mas também definitivamente não quero manipulá-los a meu favor (como acredito que tenho feito desde sempre).
[size=12pt]6. Como “decidir” quem está dispoto ou não[/size]
O Vinícius disse:
Precisamos, de forma prática e direta, ver quem está disposto de verdade a fazer alguma atividade do grupo, ver os dias e horários que são bons para essas pessoas, marcar as reuniões nesses horários, listar o que precisa ser feito... e FAZER!Basicamente, ele propõe que as atividades do grupo devam ser dirigidas por quem realmente "está disposto". Parte de mim acha isso o ideal mesmo, e tem vontade de começar imediatamente, usando as pessoas que têm estado ativas no fórum nesses últimos dias principalmente. E a outra parte acha isso bem mais delicado do que parece. O exemplo óbvio disso é o próprio Circuit of Mana: originalmente, várias pessoas estavam dispostas a trabalhar nele, e elas queriam claramente participar do processo de discussão e decisões involvendo o jogo. Será que seria legal mesmo a gente "elitizar pela disposição" (o que pode perigosamente se traduzir em "elitizar pelo tempo livre") a equipe do projeto e deixar para trás quem não pode acompanhar mas realmente gostaria de? Ou pior ainda, ficar cobrando para que eles nos acompanhem? Esse é um dos principais motivos (ou desculpa) pelo qual tenho evitado trabalhar no Circuit esse semestre: não queria deixar ninguém para trás. Sinto que isso geraria uma cisão implícita muito difícil de arrumar depois. Sem falar das consequências que isso poderia gerar que vão além do simples escopo do grupo =(.
[size=12pt]7. Oportunidades perdidas[/size]
Deixamos passar vários eventos bacanas recentemente (e muitos outros ao longo de toda a existência do grupo). Isso afeta nossa visibilidade e credibilidade, de certa forma. Embora eu, particularmente, prefira não particar de eventos assim do que particar simplesmente para “aparecermos mais”. Se for para ir em algo assim, quero ir porque tenho vontade de ir. Não deixa de ser um problema para o grupo, mesmo assim XD.
[size=12pt]8. Espaço[/size]
Todo mundo concorda que simplesmente não dá para usar o LabX de verdade para as reuniões.Err... eu não concordo. Só acho que depende do tipo de reunião a que você se refere.
8a. Espaço para discussões
A menos que seja um daqueles dias em que o laboratório está bastante movimentado, não vejo problemas em discutir lá dentro. E, caso ele esteja cheio demais, basta irmos para o saguão. Ainda não vi aquele lugar ficar cheio o suficiente para nos impedir de fazer isso. Ainda assim, concordo que isso não é tão bom quanto era na C1-10.
8b. Espaço para apresentações
De fato, o LabX não é ideal para isso. Mas podemos bem facilmente reservar o Auditório do CCSL ou a sala de reuniões do Bloco C para isso. É um problema, mas comparado com todos os outros é um bem mais fácil de lidar.
8c. Espaço para trabalhar
Esse é mais complicado, principalmente quando o pessoal do primeiro ano vem trabalhar. Por enquanto, tem estado ok com eles fazendo duplas e trios por máquina. Mas é bom termos um plano B para o dia em que não couber todo mundo. Fora isso, se formos realmente programar, precisaremos configurar o ambiente de desenvolvimento nas máquinas. Para tanto, dependemos do Schaffer e do Nelson estarem disponíveis.
E, depois de pensar com calma a respeito, não gosto mais tanto da ideia de reservarmos a sala BCC para a gente. A não ser que ela esteja sendo realmente sub-utilizada pela graduação, prefiro não fechar ela para nós. Podemos simplesmente ir até lá e programarmos junto os demais, sem essa segregação desnecessariamente provocativa. Mesmo conseguindo a sala para nós, ainda dependeremos de terceiros para instalar pacotes. O mesmo vale para a C1-10, porque duvido que voltaremos a ser admins dela, mesmo que consigamos acesso para usá-la. Aliás, me sinto igualmente interesseiro indo atrás da secretaria da Poli para saber se alguém está realmente usando a sala. Não acho legal o grupo começar a viver desse tipo de atitude.
[size=12pt]9. Comunicação[/size]
Quantos membros estão cientes dessa discussão? Não podemos nem sequer identificar os nossos problemas sem dialogar, imagina resolvê-los!
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Se tiverem algum outro detalhe ou problema a adicionar, sugiro o seguinte esquema: usem um número novo para identificar se for um problema novo, ou referenciem o problema em questão usando o número dele caso contrário.